sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Avenida Istapaluca-Casas para o México
Operário-Tarcila do Amaral
fotolog.terra.com.br/tarsilaamaral

Escola de Atena-Rafael Sanzio
pt.wikipedia.org/wiki/Rafael_Sanzio
As relações entre as obras de Rafael Sanzio (Renacimento), Tarcila do Amara (Modernista) e a 7ª Bienal.


7ª Bienal do Mercosul-Grito e Escuta

O que é uma Bienal?

A Bienal do Mercosul é uma mostra internacional de arte contemporânea que ocorre em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, desde 1997.[1]
O evento, promovida pela Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul, transformou o Brasil em referência internacional nas artes visuais. Além de promover a integração dos países que fazem parte do Mercosul, através da arte, e promover a arte latino-americana como um todo, a Bienal oportuniza o acesso à cultura e à arte a milhares de pessoas.

www.fundacaobienal.art.br/

A Fotografia
Nesse processo uma foto deveria ser utilizada como referência desencadeadora do processo artístico, a pintura teria como material principal tela em tecido com a preparação adequada e a sua pintura seria com tinta à óleo. Minha identificação com a imagem da pintura é muito grande em todos os aspectos...

Arte e Processo

Me identifiquei de imediato com Arte e Processo pois gosto muito de fazer parte do contexto da obra, e ao fazer os trabalhos solicitados consegui expressar através de algumas pinturas. Eis algumas delas.
Esta pintura foi utilizada a pintura com ovo e pigmentos, intitulada de Objeto Afetivo



O Sorriso de Monalisa!

Após ter feito uma reflexão do filme, resolvi anezar a imagem do filme em questão para uma melhor visualização, pois o filme já não é muito novo mas é muito bom e sugiro que assistam.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Reflexões - Sorriso de Monalisa

O filme trata de uma educação reprodutora da realidade, onde o que realmente é prezado era o conservadorismo; na educação formal, onde as aulas apresentadas, o que para conhecer a arte, bastava conhecer o que dizia a apostila e assim saberiam tudo sobre as obras, não havia uma preocupação em ir além do que o texto dizia apreciar e refletir sobre as imagens ali contidas. Na verdade não existia uma preocupação em mostrar além do contexto, mas a maior preocupação era de formarem excelentes donas de casa, seguindo os padrões.
O filme também retrata a educação transformadora, de uma professora inovadora que tenta uma educação não-formal, que no contexto do processo de construção de identidade profissional e o ato educativo intencional como transformadora da realidade, fazer a diferença. Exemplo disso é destaco a cena onde a professora leva as alunas para apresentar a obra de Pollock, e lhes diz que não tem atividade e nem tarefa, mas que façam um favor a si mesmo, ficando caladas e para apreciarem, que as mesmas não precisam nem gostar, só apreciar.
Naturalmente podemos fazer comparações com aulas dadas hoje em dia. Não relacionado ao conservadorismo, mas ainda vemos em algumas escolas professoras muito tradicionais que apresentam uma obra de arte para seus alunos e manda pintar o quadro imprimido dos Girassóis de Van Gogh. Acho muito grave, pois em uma época as professoras eram “mandadas” a dar aulas pré estabelecidas, mas hoje após tanta evolução, respeito às diferenças ainda encontramos situações que nos surpreendem. Será que todas as professoras querem fazer a diferença? Será que estão se preocupando em acrescentar? O que realmente está por trás do Sorriso de Monalisa, dos sorrisos de cada uma de nós e de nossos alunos?
Precisamos sim das informações sobre como devemos apreciar uma obra de arte, mas isso é um inicio de uma construção, temos uma caminhada na aquisição de informações, de conhecimentos sobre as obras, dos artistas, dos contextos, das épocas... Sempre que procurarmos alguma referência sobre determinada obra, ou de um artista, não construiremos o todo, pois a cada momento chegam mais e mais informações e é por isso que precisamos sempre estar atualizando nossas informações.
A professora mostra que as obras de arte não devem ser vista com olhos voltados somente pelo que dizem as apostilas, os livros, onde estão acostumadas a apreciar obras de Da Vinci utilizando padrões como cor, luz, profundidade, temática, mas aprenderem a apreciar um Pollock, que utiliza somente camadas e mais camadas de tinta salpicada sobre a tela, e com isso voltar o olhar para um olhar transformador.
Não necessariamente podemos apreciar e gostar de uma obra de arte, posso apreciar e gostar; posso apreciar e não gostar; posso não apreciar e gostar. Isso vai da interpretação no momento que estiver assim o fazendo e sempre ressalvando, tendo um mínimo de informações sobre a obra e seu contexto. A apreciação deve ser crítica, fazendo uma análise sobre a obra que está sendo “olhada”, já o gosto depende de cada um que assim a esta fazendo, sendo que exista um respeito sobre o que se está vendo. Durante uma apreciação deve-se dar-se conta de que para apreciar e reconhecer o valor de uma obra não é necessário gostar, mas deve-se tentar entender e reconhecer seu valor. Os principais padrões onde as alunas estavam acostumadas a fazer análises sobre uma obra de arte de Leonardo da Vinci, era exatamente o que aprenderam em suas apostilas, padrões como cor, luz, profundidade, temática. Já na apreciação da obra de Pollock, que usava somente camadas e mais camadas de tinta salpicada sobre a tela, as mesmas tiveram dificuldades, pois não forma preparadas dentro de seus padrões de conservadorismo imposto pela entidade, tiveram dificuldades de fazer uma apreciação. Sendo então desafiadas pela professora onde coloca que não tem atividade e nem tarefa, mas que façam um favor a si mesmo, ficando caladas e para apreciarem, que as mesmas não precisam nem gostar, só apreciar. Os padrões aparentemente são os mesmos, o que está mudando são as formas de como fizemos estes padrões mudarem. Não deixamos de analisar a cor, a luz, a profundidade, a temática das obras de Da Vinci afinal não vivemos mais na era do conservadorismo, mas com todas as novas técnicas, informações que obtivemos com o passar do tempo, adquirimos um pouco mais de ousadia e passamos apreciar buscando o que está além daquela obra, o que ela está querendo dizer... , um olhar transformador. Após algumas frustrações com suas aulas a professora resolveu, apresentar outro tipo de slides para suas alunas conservadoras, apresentou imagens da mídia da época (1954), não conseguiam entender muito bem o que significava tais imagens de propagandas especificas para o bem desempenho que iriam ter quando “casada”, e como poderiam apreciar tais imagens da propaganda como elemento de apreciação e reflexão dentro do novo contexto, que a professora estava tentando passar.
Acho não existir um padrão específico existe sim um respeito, um mínimo de conhecimento sobre a obra, sobre o artista e sobre seu contexto. Basta que se consiga apreciar, usando críticas baseadas no conhecimento aprendido. Certamente para se perceber e apreciar tanto obra de Pollock ou de Da Vinci, preciso estar com o mínimo de informações sobre os mesmo e suas obras, gostar, ter um certo olhar crítico, e conseguir chegar o mais próximo do que a obra nos que dizer ou mostrar.
Comentário: Filme Leões e Cordeiros

O filme trata de três assuntos que indiretamente estão ligados um ao outro, onde ambos influenciam a formação intelectual dos cidadãos americanos. Política, onde aparece um senador preocupado e obcecado pelo poder. A imprensa (mídia), uma jornalista com 57 anos, próximo da aposentadoria, respeitada e muito experiente. E um professor universitário, que tem como preocupação maior resgatar alunos com visão além do que é apresentado, críticos.
Os assuntos abordados envolvem a atuação de políticos, de militares, da imprensa e de educadores. As três ações acontecem concomitantemente, pois estão ligados entre si. Inicia com a entrevista pré marcada de uma jornalista respeitadíssima com o senador mais votado do momento. O assunto principal seriam as novas ações tomadas no Afeganistão para vencer a guerra, onde nesta guerra estão dois soldados (ex-alunos universitário) que estão sob o comando dos inimigos, a espera de resgate, e que este resgate não chega a tempo e os mesmos com muito orgulho dão suas vidas. Os militares todos sabem que a luta que estão travando não é certa, porém não concordam com a política externa, e sem dúvida com a interna, mas são mandados e entram na ação para não ficarem a espera de uma solução sem solução. Enquanto isso o senador ironicamente trata dessas ações com orgulho e diz não ter interesse em seguir cargo maior. A jornalista ao retornar a entrevista é julgada pelas suas idéias, onde o seu diretor já havia se vendido, mesmo sendo vendido ainda guarda um pouco de seus mais antigos ideais, e ressalva que a mesma está preste a se aposentar e não precisa desafiar a políticas com seus ideais. Na universidade se encontra o professor Malley, tentando resgatar um de seus alunos, que vê nele um aluno com potencial, crítico e que tem todas as condições de fazer a diferença no seu futuro. O professor argumenta de todas as formas possíveis inclusive contando a história dos soldados que fizeram a diferença, mas escolheram a vida militar.
Vejo que mesmo não vivendo no primeiro mundo, não muda muito as coisas. Nossa política não trava guerras com outros países, mas trava guerras internas que esta se mostrando uma vergonha, não digo dos políticos ditos os “grandões”, digo dos políticos regionais, que votamos. Enquanto aos professores destaco os que realmente são preocupados, em fazer a diferença, os que se preocupam em resgatar sempre em dar oportunidades sejam elas quais forem para seus alunos, alunos esses que realmente querem fazer parte desta diferença.
Encerro dizendo: Quando somos ou estamos lobos e quando somos ou estamos cordeiros?
“Professores são vendedores de seus alunos para eles mesmos”, acredito que quando conseguirmos colocar dentro de nossos alunos tal colocação do professor pode-se considerar que este aluno fez realmente a diferença e que fará no seu futuro, pois esse aluno saberá enfrentar de cabeça erguida todos os desafios que pela vida enfrentar, usando o bom censo, a crítica.
Comentário Sorriso de Monalisa

O filme trata de uma educação reprodutora da realidade, onde o que realmente é prezado era o conservadorismo; na educação formal, onde as aulas apresentadas, o que para conhecer a arte, bastava conhecer o que dizia a apostila e assim saberiam tudo sobre as obras, não havia uma preocupação em ir além do que o texto dizia apreciar e refletir sobre as imagens ali contidas. Na verdade não existia uma preocupação em mostrar além do contexto, mas a maior preocupação era de formarem excelentes donas de casa, seguindo os padrões.
O filme também retrata a educação transformadora, de uma professora inovadora que tenta uma educação não-formal, que no contexto do processo de construção de identidade profissional e o ato educativo intencional como transformadora da realidade, fazer a diferença. Exemplo disso, destaco a cena onde a professora leva as alunas para apresentar a obra de Pollock, e lhes diz que não tem atividade e nem tarefa, mas que façam um favor a si mesmas, ficando caladas e para apreciarem, que as mesmas não precisam nem gostar, só apreciar.
Naturalmente podemos fazer comparações com aulas dadas hoje em dia. Não relacionado ao conservadorismo, mas ainda vemos em algumas escolas professoras muito tradicionais que apresentam uma obra de arte para seus alunos e manda pintar o quadro imprimido dos Girassóis de Van Gogh. Isso acho muito grave, pois em uma época as professoras eram “mandadas” a dar aulas pré estabelecidas, mas hoje após tanta evolução, respeito as diferenças ainda encontramos situações que nos surpreendem. Será que todas as professoras querem fazer a diferença? Será que estão se preocupando em acrescentar? O que realmente está por trás do Sorriso de Monalisa, dos sorrisos de cada uma de nós e de nossos alunos?
Segunda-feira, 3 de Agosto de 2009

"Ser Professor no Contexto Atual"
As idéias colocadas pela Mestra Prof. Maria Helena, são todas de alguma forma importantes, mas destaquei as cinco.Destaco a idéia de Jonh Dewey, onde coloca que as crianças não estão sendo preparadas para a vida, não está havendo separação entre a criança e a educação, capacidade de pensar, deve desapertar interesse nos alunos.A próxima idéia é de Piage, onde diz que o aprendizado é construído pelo aluno e não repassado, a interação entre o sujeito que conhece e o objeto do conhecimento.A seguinte destacada é de Vigostky, quanto maior for o aprendizado, maior será o desenvolvimento, professor faz a mediação.Também destaco Morin, onde critica o ensino fragmentado, incorporação do cotidiano do aluno ao currículo e a investigação dos conhecimentos, sai da disciplina e consegue contextualização de ligação com a vida.E por último destaco Novoa, professor reflexivo, professor que pensa sobre sua prática docente (pesquisador), educação continuada.Bem, sem dúvida se conseguíssemos seguir atentamente a pelo menos uma das idéias dos autores estudados seriamos sim considerados Professor no Contexto Atual, onde poderíamos não transmitir conhecimentos, mas sim transmitir informações dando um suporte adequado de interagir a ação com visualização do conhecimento. Exemplo disso bem atual qual aluno não gostaria de estudar Van Goog e poder ir até PoA fazer uma visitação no museu onde está acontecendo uma exposição de artistas renascentista até artista atuais, ver novas técnicas e muito mais.
Video: Ser Professorno Contexto Atual
Revi mais de uma vez os videos apresentados pela Mestre Prof. Maria Helena, e acrescento que vivemos diariamente em constantes metamorfoses, pois a cada momento sinto-me desafiada a mudanças, claro que mudanças para melhor, onde posso acrescentar sempre para meus alunos. E tão verdade que estou desafiando o tempo e estou aqui fazendo o curso que sempre quis, mesmo que a idade não seja a mesma, por isso sinto o que é ser não só professor no contexto atual mas, aluno no contexto atual. Concordo com cada um dos autores apresentados no video, cada um com suas idéias, e a essas não podemos desmerecer a nenhuma, pois em todas a citações podemos de alguma forma aplicá-las. Ao rever os videos, lembrei de um filme que assisti, como indicação quando estava cursando artes em Pedagogia; O Sorriso de Monalisa. O filme retrata as dificuldades do professor no contexto atual, onde o filme apresenta uma educação reprodutora da realidade, na educação formal; também retrata a educação transformadora, a professora é inovadora e tenta uma educação não-formal; e sem dúvida o processo de construção da identidae profissional e o ato educativo intencional como transformador da realidade. Falaria de cada autor apresentado no video mas com certeza seria repetitiva, e não é isso que precisamos, precisamos sim nos informar a cada momento, seja lá de que forma, pois nossas crianças não esperam que buscamos as informações, eles por si só vão buscar, principalmente na era da informatização.Concordo quando dizes, o importante é realmente fazer a diferença. E ainda acrescento um das citações feitas por Antonio Novoa, professor reflexivo,professor que pensa sobre sua prática docente e que acredita em uma aducação continuada, pode ser na escola entre seus pares.Se isso não acontecer será que teremos condições de acompanhar esta nova geração?
A Utilização do Portfólio como Processo do Conhecimento

Lembro de um tempo atrás, onde foi convidada pela mantenedora a qual trabalho para trabalhar em uma escola ciclada. De início fiquei um pouco preocupada com a proposta de aprendizagem que é trabalhada no ciclo, mas como não recuso há novos desafios, tentei e gostei. No decorrer do tempo me foi solicitado para fazer um dossiê de cada aluno, não sabia onde começar, mas pedi ajuda para a coordenação e o fiz. A partir daí, sempre fiz para meus novos alunos um dossiê, para analisar o crescimento que eles obtinham no decorrer do ano e poder fazer uma avaliação com mais um recurso.
Agora, após leituras percebo que nosso crescimento e constante, pois nunca pensei ou tinha a informação que dossiê e portfólio seriam a mesma coisa. Destaco de leitura do artigo onde diz em suas anotações Fernando Hernandez, que “os portfólios (dossiês de aprendizagem para alguns autores) representam uma maneira de se refletir sobre a aprendizagem. Não é um “lugar” para se colocar tudo o que se faz durante o processo de aprendizagem como se fosse um repositório, e sim serve para organizar o que se aprendeu e dar conta de como se aprendeu. O portfólio é um veículo para mostrar como o indivíduo aprende. Nem todos aprendem da mesma maneira. Devemos pensar em uma contradição: a educação inclusiva e a avaliação condutivista, nem todos têm o mesmo tipo de inteligência e todos são avaliados da mesma maneira”.
Sem dúvida em muitas vezes fizemos avaliações iguais para todos, deixando de respeitar o tempo de cada criança, o crescimento que cada um teve, exatamente por isso passeia usar o dossiê com minhas crianças.
Destaco uma colocação do autor John Zubizarreta onde ele “valoriza a importância dos portfólios como uma ferramenta de aprendizagem porque dá uma estrutura que permite refletir sobre o processo de aprendizagem e para desenvolver atitudes, habilidades e hábitos de reflexão crítica”.
Faço consideração ao que diz Dinéia Hypolitto, no seu artigo O Uso do Portfólio, A Reflexão e a Avaliação, “que o uso do portfólio tem crescido muito para fins formativos e somativos, porém no Brasil ainda não o temos utilizado como estratégia para melhorar a qualidade do desempenho docente. Acreditamos que, com a utilização do portfólio, muitos professores possam refletir sobre a prática pedagógica e, a filosofia de ensino. Neste sentido, o portfólio deve ser reflexivo e mostrar o que os docentes pensam e fazem no cotidiano escolar”.
A cada leitura que faço mais percebo que precisamos estar em constantes aperfeiçoamentos, seja eles em instituições ou juntamente com nossos ambientes de trabalho. Precisamos fazer nosso portfólio, para junto analisar o crescimento de nossos alunos e verificar se o meu aluno não conseguiu avançar por não ter condições necessárias no momento ou será que eu enquanto professora, consegui fazer com que ele me entenda.

Referências Bibliográficas:
HERNANDES, Fernando; 2006.
HYPOLITTO, Dinéia; O USO DO PORTFÓLIO, A REFLEXÃO E A AVALIAÇÃO, 1998.
Segunda-feira, 27 de Julho de 2009

Diário Virtual
Durante o percurso deste curso novo (Arte Visuais), à distância, este portifóli-blog, ou seja, meu diário virtual será o local onde registrarei comentários, sínteses significativas, dúvidas, questionamentos, ansiedades, angústias e principalmente minha auto-avaliação. Também será um meio de receber avalia, de receber mais informações, críticas e sugestões de professores, tutores e das colegas do curso. Sem dúvida não deixará de ser meu memorial acadêmico.