sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Comentário Sorriso de Monalisa

O filme trata de uma educação reprodutora da realidade, onde o que realmente é prezado era o conservadorismo; na educação formal, onde as aulas apresentadas, o que para conhecer a arte, bastava conhecer o que dizia a apostila e assim saberiam tudo sobre as obras, não havia uma preocupação em ir além do que o texto dizia apreciar e refletir sobre as imagens ali contidas. Na verdade não existia uma preocupação em mostrar além do contexto, mas a maior preocupação era de formarem excelentes donas de casa, seguindo os padrões.
O filme também retrata a educação transformadora, de uma professora inovadora que tenta uma educação não-formal, que no contexto do processo de construção de identidade profissional e o ato educativo intencional como transformadora da realidade, fazer a diferença. Exemplo disso, destaco a cena onde a professora leva as alunas para apresentar a obra de Pollock, e lhes diz que não tem atividade e nem tarefa, mas que façam um favor a si mesmas, ficando caladas e para apreciarem, que as mesmas não precisam nem gostar, só apreciar.
Naturalmente podemos fazer comparações com aulas dadas hoje em dia. Não relacionado ao conservadorismo, mas ainda vemos em algumas escolas professoras muito tradicionais que apresentam uma obra de arte para seus alunos e manda pintar o quadro imprimido dos Girassóis de Van Gogh. Isso acho muito grave, pois em uma época as professoras eram “mandadas” a dar aulas pré estabelecidas, mas hoje após tanta evolução, respeito as diferenças ainda encontramos situações que nos surpreendem. Será que todas as professoras querem fazer a diferença? Será que estão se preocupando em acrescentar? O que realmente está por trás do Sorriso de Monalisa, dos sorrisos de cada uma de nós e de nossos alunos?

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